quinta-feira, 24 de março de 2011

Isso é coisa de grande administrador?

Cinco meses?


rampas_23-03_05.jpgJá passados cinco meses desde o início das questionáveis "rampas de acessibilidade", vê-se que o mato cresce e é objeto até de “mata-mato”, algumas destas "rampas" já estão danificadas e outras sequer foram construídas, deixando mais uma vez evidenciado a falta de fiscalização por parte do executivo e também já que o tema fora levado a conhecimento dos vereadores, de cobranças mais enérgicas por parte deles.


rampas_23-03.jpgDesde o mês de novembro o N.I.V. vem denunciando o fato vergonhoso da colocação de faixas de pedestres e construção de pretensas rampas de acessibilidade, em locais que estranhamente não são utilizados por pedestres, quanto mais por cadeirantes.

Ao longo das matérias já postadas, foi observada a falta de conhecimento técnico por parte da empresa vencedora da licitação, a qual iniciou a construção destas rampas de forma aleatória e em locais, como já afirmado, totalmente questionável e descabido.

Também o fato fora levado a conhecimento dos vereadores que cobraram posicionamento por parte da prefeitura através do departamento de obras e na época a informação obtida, foi que a situação estava por ser vista, tanto que o encarregado da obra da empresa Pavidez, havia sido demitido em razão do péssimo serviço realizado.

rampas_23-03_04.jpgAinda foi colocado de forma clara através de pesquisas e conversas com engenheiros que as tais rampas e mesmo as placas de sinalização estão totalmente equivocadas; as rampas por não obedecerem a nenhum critério técnico (NBR 905) e no caso das placas sequer se obedece a altura mínima, que é de 2,10 cm, tendo havido já incidentes onde pedestres e machucaram nas mesmas.

A questão mais trágica  é de que o que poderia ser um serviço corriqueiro para melhoria do ir e vir tanto de pedestres (idosos) e portadores de necessidades especiais, se tornou uma mostra da precariedade do poder público no quesito fiscalização, onde os serviços contratados são feitos no entender da empresa, se que haja o mínimo de fiscalização tanto na qualidade do serviço como do material ora utilizado e neste ponto cita-se a Praça Gaí G.R. Dias (ainda sem inauguração) e passiva já de danos, lembrando ainda obras entregues na administração passada (PSF Renovação) onde parte da rede elétrica inexiste, havendo só parte dos conduítes nas paredes.

rampas_23-03_06.jpgOutro ponto, diz respeito a falta de entendimento do serviço, onde muitas destas rampas ao invés de facilitar o ir e vir de cadeirantes, dificulta, além de colocarem em risco o mesmo ir e vir de pedestres, havendo ainda o "desserviço" quando guias são destruídas e rampas inversas são construídas (foto), possibilitando a entrada das águas de enxurradas nas calçadas.


rampas_23-03_02.jpgNo dia 23 de fevereiro, matéria com conteúdo semelhante foi postada e até o presente momento nenhuma atitude foi tomada, deixando mais uma vez questionamentos: se não existe fiscalização para serviços simples, o que dirá então de grandes obras que segundo informações extraoficiais estão por vir? Caso alguém venha a se machucar em razão deste desserviço, quem será o responsável: a empresa que executou um serviço de má qualidade e o deixou inacabado, o poder público responsável por gerir a obra ou mesmo o legislativo responsável por fiscalizar e exigir atuações claras e objetivas do executivo e de seus subordinados?

No fechamento desta matéria O N.I.V. entrou em contato com o vereador Diego de Castro, o qual disse estar atento ao fato, desde a primeira denúncia e se prontificou a estar solicitando cópia do contrato celebrado entre a prefeitura municipal de Guaranésia e a empresa PAVIDEZ para analisar a questão e solicitar que se tome as medidas cabíveis.
Postado por admin no(a) Quarta 23 Março 2011 - 12:14:37 

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