quinta-feira, 7 de abril de 2011

Presidente do PT guaranesiano reafirma que o partido ajudou a acabar com a política de “Pelado X Peludo” de Guaranésia

marcos_baslio.jpgMarcos Basílio,  atual presidente do PT (Partido dos Trabalhadores) de Guaranésia, junto de outros amigos foi um dos fundadores da legenda, há mais de vinte anos. Em uma entrevista relatou a atual situação do PT no município, reafirmando  que o partido ajudou a acabar com a política de “Pelado e Peludo” de Guaranésia.
 


Folha do Povo: No último mandato o PT teve um vereador na Câmara, neste mandato não tem representante no Legislativo. Porque o partido encolheu no cenário político de Guaranésia nos últimos anos?     

Marcos Basílio: Não concordo, o PT não encolheu; se observarmos bem o partido aumentou em quantidade de votos em Guaranésia.  Pois o PT lançou candidatura só para vereador em 1996 em 2000 já nos arriscamos com candidatura própria para prefeito tivemos 7,65% dos votos. No ano de 2004 nos preparamos, acabamos saindo de vice, não ganhamos a eleição,  mas o partido cresceu com isto. Na última eleição com a candidatura do Paulo Marcos tivemos 16% dos votos válidos. Por isto acho que o partido esta crescendo ano a ano.        

Folha do PovoPara a próxima eleição o PT pretende ter candidato próprio? Quais são os nomes?        

Marcos Basílio: Estamos discutindo a questão da candidatura própria, hoje teríamos este candidato.  Estamos trabalhando para uma futura aliança política, aliança esta que precisa ser forte pra vencer as eleições municipais. Paulo Marcos é o candidato natural do partido.  

Folha do PovoO diretor de Cultura do município Alberto Emiliano é do PT, adversário histórico do DEM que é partido do prefeito João Carlos na esfera federal. Que tipo de acordo houve para que isto acontecesse?     

Marcos Basílio: Muito interessante esta pergunta, quero responder com muita clareza e com muita tranqüilidade a esta pergunta. O PT é adversário histórico na esfera Federal como você mesmo colocou, mas nós estamos em um município de 19 mil habitantes, aqui as coisas são diferentes. O Preto entrou na prefeitura por seu mérito e conhecimento. Quem foi convidado foi ele, o acerto foi entre os dois lados. O PT não participou de nenhuma conversa nem antes e nem depois da Política.   

 Folha do Povo: Como você classifica a governo chamada de técnica por João Carlos, já que 8 ou mais de seus indicados pediram contas ou foi dispensado da administração?
Marcos Basílio: Eu até não sabia desta quantidade de pessoas, mas te falo o seguinte: dentro do governo você precisa seguir critérios técnicos,  mas não pode deixar de seguir alguns critérios políticos. Não se monta um governo só de técnicos, mas vejo como normal às demissões ou pedidos de contas, seja o que for.  Você  monta um governo  naquele momento  e muitas coisas acontecem em quatro anos, por isto não vejo nada de anormal nas mudanças.  

Folha do PovoSe o PT ganhasse a próxima eleição, em seu quadro tem pessoas capacitadas para administrar Guaranésia?   

Marcos Basílio: É claro que temos. Nós do PT somos pessoas politizadas, pessoas maduras, pessoas superpreparadas, você pode chegar a qualquer momento e conversar qualquer assunto de Política dentro do partido que levamos o assunto na maior tranqüilidade, somos pessoas que temos ideais e conhecimento.  

Folha do PovoFale da principal contribuição de seu partido para o município de Guaranésia ?   

Marcos Basílio: Dentro de nossas possibilidades conseguimos algumas emendas e alguns recursos, cito a  água fluvial do Renovação III no valor de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) o projeto da foi da prefeitura mas o recurso é do PT, conseguimos recurso para a polêmica construção do muro no campo do Guaranésia F.C. esta obra é publica  o campo é público a prestação de contas esta no Tribunal para todos que querem ver . Mas acho que a  principal contribuição é que o PT de Guaranésia é uma terceira via uma opção nova para o eleitor, conseqüentemente  acabou com aquela coisa atrasada  da Política de Pelado e Peludo.  

Folha do PovoQual sua maior decepção na política local?   

Marcos Basílio
: Foi não ter ganhado as eleições municipal de 2004, se estivéssemos ganho a política certamente Guaranésia seria melhor para todos. Na época eu já estava super preparado para ajudar a governar Guaranésia, seria um vice-prefeito atuante e dedicado a minha terra.
  

Folha do PovoNa eleição de 2004 o PT realizou reuniões durante 2 anos para ter candidatura própria o que aconteceu que na hora H resolveu sair de vice do João Carlos.  
Marcos Basílio: Esta é um pergunta recorrente, o que aconteceu foi que na conjetura do momento fez com mudasse os nossos planos. Nós estávamos tentando costurar uma aliança  com PMN. PSB, PDT, porém estes partidos se alinharam com o João Carlos conseqüentemente a situação acabou fazendo com que o PT seguisse o mesmo caminho.

Entrevista publicada no Jornal Folha do Povo edição 473
Colaboração David Franco da Silva  

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Guaranésia: Câmara recebe denúncias de contratação irregular pela administração municipal

postagem original do: NOTÍCIA INTERATIVA VIRTUAL (http://noticiainterativavirtual.com.br)


4_ordinria_2.jpgNa noite desta terça-feira (05) durante a realização da 4ª Reunião Ordinária do Legislativo guaranesiano, foram apresentadas quatro denúncias de contratação irregular do advogado Alberto de Paula pela administração municipal, sendo colocado no teor das denúncias que o fato não havia sido devidamente apurado quando de outra denúncia ainda em 2010, pelo fato de ter ocorrido de forma anônima. 


As denúncias foram protocoladas no último dia 24/03 e são assinadas (cada uma das quatro) pelos funcionários públicos: Antônio de Pádua Bazzanini, Paulo Delorenzo Perocco, Janice Aparecida Alves Araújo e Érico Queiróz Júnior.
Ambas as denúncias tem como foco a contratação, segundo elas, irregular da pessoa do advogado Alberto de Paula, o qual já foi citado em outra denúncia apresentada á Câmara de Vereadores de Guaranésia ainda em 2010.
Na ocasião (30/04/10) a denúncia fora apresentada de forma anônima, fato que gerou questionamentos sobre sua validade, tendo na ocasião o Executivo municipal se pronunciado através de ofício (n. 27/2010) onde destacava que o caráter da referida carta denúncia era politiqueiro e após vários embates, a votação a respeito da abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias, ficou empatada (sendo quatro votos favoráveis à sua abertura e outros quatro contrários), o que exigiu o voto de "minerva" do então Presidente da Câmara, vereador Laércio Garson, que decidiu pelo arquivamento do pedido de CPI.

4_ordinria_1.jpgAs denúncias recém apresentadas se baseiam nas outras já arquivadas, reforçando o questionamento a respeito da legalidade da contratação do referido advogado, sendo colocado pelo funcionário público Érico Queiróz Júnior, que existem indícios de irregularidades o que pode implicar em improbidade administrativa em desfavor do chefe do executivo. Dentro da sua denúncia a qual tem 10 páginas é colocado que " é sabido que o citado advogado, Dr. Alberto de Paula, foi contatado para prestar serviços ao Município de Guaranésia sob a égide da Dispensa de licitação ou inexigibilidade" onde é afirmado que " o dito profissional, aparentemente não comprova notório saber a ponto de ser considerado inexigível de licitação, pois para tanto é necessária uma vasta gama de requisitos, os quais, este não contempla. Prática de improbidade administrativa."

Ainda dentro do documento, Júnior relata que finalmente conseguiu ter conhecimento detalhado do contrato do advogado com a prefeitura, onde em anexo coloca um comparativo das atribuições do Procurador do Município que é ocupado pelo advogado Dr. Rizieri, do advogado efetivo ocupado pela Dra. Flávia Porto além das funções descritas no contrato do advogado Alberto de Paula, o que segundo a denúncia, descaracteriza mais uma vez a especificidade da contratação.
Dentro do quadro-anexo apresentado na denúncia, vê-se que dentro das 21 atribuições delegadas, cabe ao Dr.  Alberto a totalidade delas, enquanto que algumas, não são direcionadas às pessoas do Procurador e Advogado do Município.

A funcionária Janice disse em sua explanação que aquele ato não se tratava de politicagem, mas sim de fazer justiça, pois a pessoa do advogado Dr. Alberto de Paula, conhecedor das leis, não as cumpre em consonância com a municipalidade que já havia sido advertida de forma informal quando da apresentação das primeiras denúncias.

Júnior em sua explanação afirmou que cópias das denúncias também haviam sido protocoladas junto ao Ministério Estadual, quando da Correição do MP guaranesiano em 25/03,  e que além do direito, a Câmara naquele momento tinha o dever e obrigação de apurar o caso. Frisou que quando da apresentação de documentação por parte da prefeitura em relação à denúncia, requer cópia integral de todos os documentos, pois segundo ele, fora impedido de ter acesso a tais documentos.

4_dinria_2.jpgAlertou os edis quanto a situação da Diretora do Departamento de Licitação, onde segundo até o presente momento não havia sido apurado a sua condição de residente em Guaxupé, em discordância com a Lei Orgânica Municipal (art. 80 inciso IV), onde a mesma não reside na sede do munícipio, desobedecendo ao preceito legal dentro da Lei Orgânica.

Os vereadores se manifestaram no sentido de que a partir de então apurar com todo o rigor os fatos apontados, sendo a documentação encaminhada para análise das comissões e agendada uma Reunião Extraordinária para sexta-feira às 17h00, onde serão definidas as atitudes a serem tomadas e conforme anunciou o vereador Daniel Alves da Silva que na oportunidade presidiu com tranquilidade a reunião, definir a formação da CPI.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

É necessário ver e entender as coisas como elas realmente são...

POSTADO ORIGINALMENTE NO: "NOTÍCIA INTERATIVA VIRTUAL".

prefeitura_transparente.jpgPassada mais da metade do atual mandato, se percebe que a tão apregoada transparência é colocada de lado assim como o atendimento ao povo na sua forma mais transparente e direta...



Numa simples observação de jornais que circulam na cidade e jornais das cidades vizinhas, vê-se claramente que há por parte destas prefeituras, um cumprimento à lei e mostras claras do que está sendo feito ou por fazer, pois são prestadas contas e documentos oficiais são mostrados à população através de publicações nestes meios de comunicação, fato que estranhamente não ocorre na Prefeitura Municipal de Guaranésia. Em várias cidades o prefeito vai até a Câmara dar esclarecimento, pssa por sabatina dos vereadores e mesmo presta contas ou esclarece dúvidas e posicionamento a críticas.

Cita-se que na administração anterior, tal publicação, bem como uma ampla publicidade de campanhas e trabalhos eram igualmente publicadas nas mídias escritas e faladas da cidade, deixando de lado clara a eletrônica (site da prefeitura) que nunca funcionou a contento.
Mas já passados mais de 26 meses da atual administração nada fora publicada, mostrando ou deixando de mostrar a falta de transparência.
No ano de 2009 foi enviado um ofício ao prefeito municipal e em anexo um tabloide oficial da cidade de Tambáu, que cumpre com esta função. Na  época a palavra de ordem era contenção de gastos e crise, onde para tudo a reposta era crise.
A crise passou, a contenção de gastos se manteve com exceção da única publicação em setembro de 2010 da Revista de Guaranésia, que de informativa tinha muito pouco, pois era uma revista comemorativa, publicada às vésperas de uma eleição.
Algumas informações são obtidas após muita insistência e a duras penas, pois não se tem interesse de informar.
Por inúmeras vezes e com constância é ouvido dos membros do legislativo que seus ofícios e indicações além de não atendidos, sequer são respondidos, o que mostra claramente a fata de interesse em esclarecer, responder à questionamentos ou mesmo acatar uma ideia, não nos esquecendo que a tal apregoada forma de administrar ao lado do povo, está longo de ser uma realidade.
A falta de informações e transparência não implica em desconfiança quanto à honestidade do mandato, mas dá mostra que de alguma forma ou em algum momento a coisa não está tão correta.
Desde o ano passado as "ameaças" de reinício das obras do poliesportivo estão por começar e nunca começam, recentemente a empresa ganhadora da licitação contratou uma outra prestadora de serviços local e uma semana depois os trabalhos foram paralisados. Desde o ano passado a cidade viu suas calçadas e passeios serem arrebentados e até então, mesmo passados cinco meses não foi acertada a situação, mesmo sendo um trabalho de fácil execução e fiscalização. Relembra-se o Centro Cultural, o antigo ginásio,  etc, etc...
Algumas comissões legislativas foram formadas para apurar algumas questões e nunca, nenhuma resposta foi dada à população.
Uma vida foi perdida por negligência, irresponsabilidade e omissão em cascata e o assunto assim como a vítima foi sepultado, sendo percebido que outras ocorrências (transporte de servidores em carroceira de veículos) se mantiveram como se nada tivesse ocorrido.

A tão eleitoreira área da saúde, se mantém nos mesmos padrões anteriores, onde gráficos são mostrados sazonalmente, mas as filas nos postos de saúde, reclamações por falta de médico e o ilegal não cumprimento da jornada de trabalho nos PSFs se mantém e nada é feito ou dito de forma clara à população.
Com facilidade se vê algum vereador com alguma receita em mãos, numa tentativa se ser solidário a um futuro eleitor, já a que a fila por agendamento de exames e ou consultas por vezes tem de ser forçada.  Uma atuação que além de descabida para o cargo, pois não é função de um vereador agendar exames, consultas e ou conseguir medicamentos, quando existe um sistema para isto e recursos federais estão disponilizados para tal, sendo o fato relevante se observados todos os detalhes, pois imaginemos uma pessoa humilde, que não tem contato com um vereador e não se predispõe a mendigar um atendimento, com certeza a fila para ela é mais longa. Neste ponto mendigar, vemos que a questão sáude, merce mais atenção, carinho, responsabilidade, decência e TRANSPARÊNCIA,  pois nossa população segundo os dados que são apresentados está cada vez mais doente e em consequência tem que se aventurar nos postos de saúde a espera do atendimento, a agendar um exame mais complexo ou na demora ou negativa, se submeter até a prefeitura, indo direto ao Diretor de Saúde e Vice Prefeito, que rapidamente resolve a questão, fato que poderia ter sido resolvido sem alguns quilômetros de caminhada, pois existe um sistema de saúde para ser colocado em funcionamento de forma transparente e não de forma pessoal e privativa, onde este ou aquele tem direito e aquele ou outro não, afinal muitos de nossos guaranesianos nunca foram a prefeitura e tem vergonha de pedir alguma coisa.
O ir a prefeitura tem se tornado uma aventura, pois é necessário agendamento prévio, quando um questionário é feito o munícipe, para que ele de forma transparente diga qual é motivo da sua "visita", mas de forma não transparente, reuniões intermináveis são realizadas e nenhuma tarde que seja é dedicada para atendimento e de forma clara, recebimento do povo, sendo esta uma promessa de campanha.

A última alegação para esta postura fechada é de que a cidade não dispõe de um jornal de comprovada periodicidade (regularidade de circulação) e que tais pronunciamentos podem ser "publicados " no mural situado no hall da prefeitura, onde todos podem ler ou não, afinal nossa população quando de sua ida a prefeitura é para tentar resolver um problema e não para ler o que não entende.

Mas em relação a publicação, por que esta não é feita em jornal da vizinha cidade de Guaxupé com a obrigatoriedade contratual de que um número X de exemplares seja distribuído à população ou que a própria municipalidade confeccione o seu jornal, afinal existe esta possiblidade a um custo justo, se observado a lei e a obrigatoriedade e também o cumprimento da tão prometida transparência.


Há algo errado, pois quando se deixa de colocar de forma clara, responsável e de fácil entendimento e transparente o que acontece, o administrador tende a cair em descrédito, pois não administra uma cidade sozinho e o ente público ora no cargo deve entender que ocupar estas atribuições em razão dos votos que teve e da confiança que lhe foi dada. Mas o silêncio, o gabinetismo e centralismo de ações, colocam em xeque esta confiança, pois o povo gostar e tem o direito de participar e isto torna-se impossível quando não é convidado e muito menos é colocado à par do que acontece. 



Por fim vê-se claramente que esta transparência deixou de existir logo depois dos primeiros dias de 2009,  quando somente os interesses pessoais passaram a determinar o rumo da administração e quando isto ocorre de forma aguda a transparência fica para um ultimo plano, quem sabe em época oportuna de mostrar realizações eleitoreiras.

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