segunda-feira, 4 de abril de 2011

É necessário ver e entender as coisas como elas realmente são...

POSTADO ORIGINALMENTE NO: "NOTÍCIA INTERATIVA VIRTUAL".

prefeitura_transparente.jpgPassada mais da metade do atual mandato, se percebe que a tão apregoada transparência é colocada de lado assim como o atendimento ao povo na sua forma mais transparente e direta...



Numa simples observação de jornais que circulam na cidade e jornais das cidades vizinhas, vê-se claramente que há por parte destas prefeituras, um cumprimento à lei e mostras claras do que está sendo feito ou por fazer, pois são prestadas contas e documentos oficiais são mostrados à população através de publicações nestes meios de comunicação, fato que estranhamente não ocorre na Prefeitura Municipal de Guaranésia. Em várias cidades o prefeito vai até a Câmara dar esclarecimento, pssa por sabatina dos vereadores e mesmo presta contas ou esclarece dúvidas e posicionamento a críticas.

Cita-se que na administração anterior, tal publicação, bem como uma ampla publicidade de campanhas e trabalhos eram igualmente publicadas nas mídias escritas e faladas da cidade, deixando de lado clara a eletrônica (site da prefeitura) que nunca funcionou a contento.
Mas já passados mais de 26 meses da atual administração nada fora publicada, mostrando ou deixando de mostrar a falta de transparência.
No ano de 2009 foi enviado um ofício ao prefeito municipal e em anexo um tabloide oficial da cidade de Tambáu, que cumpre com esta função. Na  época a palavra de ordem era contenção de gastos e crise, onde para tudo a reposta era crise.
A crise passou, a contenção de gastos se manteve com exceção da única publicação em setembro de 2010 da Revista de Guaranésia, que de informativa tinha muito pouco, pois era uma revista comemorativa, publicada às vésperas de uma eleição.
Algumas informações são obtidas após muita insistência e a duras penas, pois não se tem interesse de informar.
Por inúmeras vezes e com constância é ouvido dos membros do legislativo que seus ofícios e indicações além de não atendidos, sequer são respondidos, o que mostra claramente a fata de interesse em esclarecer, responder à questionamentos ou mesmo acatar uma ideia, não nos esquecendo que a tal apregoada forma de administrar ao lado do povo, está longo de ser uma realidade.
A falta de informações e transparência não implica em desconfiança quanto à honestidade do mandato, mas dá mostra que de alguma forma ou em algum momento a coisa não está tão correta.
Desde o ano passado as "ameaças" de reinício das obras do poliesportivo estão por começar e nunca começam, recentemente a empresa ganhadora da licitação contratou uma outra prestadora de serviços local e uma semana depois os trabalhos foram paralisados. Desde o ano passado a cidade viu suas calçadas e passeios serem arrebentados e até então, mesmo passados cinco meses não foi acertada a situação, mesmo sendo um trabalho de fácil execução e fiscalização. Relembra-se o Centro Cultural, o antigo ginásio,  etc, etc...
Algumas comissões legislativas foram formadas para apurar algumas questões e nunca, nenhuma resposta foi dada à população.
Uma vida foi perdida por negligência, irresponsabilidade e omissão em cascata e o assunto assim como a vítima foi sepultado, sendo percebido que outras ocorrências (transporte de servidores em carroceira de veículos) se mantiveram como se nada tivesse ocorrido.

A tão eleitoreira área da saúde, se mantém nos mesmos padrões anteriores, onde gráficos são mostrados sazonalmente, mas as filas nos postos de saúde, reclamações por falta de médico e o ilegal não cumprimento da jornada de trabalho nos PSFs se mantém e nada é feito ou dito de forma clara à população.
Com facilidade se vê algum vereador com alguma receita em mãos, numa tentativa se ser solidário a um futuro eleitor, já a que a fila por agendamento de exames e ou consultas por vezes tem de ser forçada.  Uma atuação que além de descabida para o cargo, pois não é função de um vereador agendar exames, consultas e ou conseguir medicamentos, quando existe um sistema para isto e recursos federais estão disponilizados para tal, sendo o fato relevante se observados todos os detalhes, pois imaginemos uma pessoa humilde, que não tem contato com um vereador e não se predispõe a mendigar um atendimento, com certeza a fila para ela é mais longa. Neste ponto mendigar, vemos que a questão sáude, merce mais atenção, carinho, responsabilidade, decência e TRANSPARÊNCIA,  pois nossa população segundo os dados que são apresentados está cada vez mais doente e em consequência tem que se aventurar nos postos de saúde a espera do atendimento, a agendar um exame mais complexo ou na demora ou negativa, se submeter até a prefeitura, indo direto ao Diretor de Saúde e Vice Prefeito, que rapidamente resolve a questão, fato que poderia ter sido resolvido sem alguns quilômetros de caminhada, pois existe um sistema de saúde para ser colocado em funcionamento de forma transparente e não de forma pessoal e privativa, onde este ou aquele tem direito e aquele ou outro não, afinal muitos de nossos guaranesianos nunca foram a prefeitura e tem vergonha de pedir alguma coisa.
O ir a prefeitura tem se tornado uma aventura, pois é necessário agendamento prévio, quando um questionário é feito o munícipe, para que ele de forma transparente diga qual é motivo da sua "visita", mas de forma não transparente, reuniões intermináveis são realizadas e nenhuma tarde que seja é dedicada para atendimento e de forma clara, recebimento do povo, sendo esta uma promessa de campanha.

A última alegação para esta postura fechada é de que a cidade não dispõe de um jornal de comprovada periodicidade (regularidade de circulação) e que tais pronunciamentos podem ser "publicados " no mural situado no hall da prefeitura, onde todos podem ler ou não, afinal nossa população quando de sua ida a prefeitura é para tentar resolver um problema e não para ler o que não entende.

Mas em relação a publicação, por que esta não é feita em jornal da vizinha cidade de Guaxupé com a obrigatoriedade contratual de que um número X de exemplares seja distribuído à população ou que a própria municipalidade confeccione o seu jornal, afinal existe esta possiblidade a um custo justo, se observado a lei e a obrigatoriedade e também o cumprimento da tão prometida transparência.


Há algo errado, pois quando se deixa de colocar de forma clara, responsável e de fácil entendimento e transparente o que acontece, o administrador tende a cair em descrédito, pois não administra uma cidade sozinho e o ente público ora no cargo deve entender que ocupar estas atribuições em razão dos votos que teve e da confiança que lhe foi dada. Mas o silêncio, o gabinetismo e centralismo de ações, colocam em xeque esta confiança, pois o povo gostar e tem o direito de participar e isto torna-se impossível quando não é convidado e muito menos é colocado à par do que acontece. 



Por fim vê-se claramente que esta transparência deixou de existir logo depois dos primeiros dias de 2009,  quando somente os interesses pessoais passaram a determinar o rumo da administração e quando isto ocorre de forma aguda a transparência fica para um ultimo plano, quem sabe em época oportuna de mostrar realizações eleitoreiras.

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